A planta do jardim
Quando ainda era feio fumar maconha, metade dos anos 1970, um policial que havia se mudado para prédio na rua Santana, Porto Alegre, descobriu que no pequeno jardim junto à portaria crescia um vistoso pé de maconha, que já ultrapassava a altura da porta de entrada do prédio.
Naturalmente que ele chamou colegas para tentar descobrir quem era o reflorestador do prédio. Tarefa inútil, compreensivelmente.
Durante a azáfama de policiais e viaturas – eram tempos de tolerância zero – saíram do prédio dois sonolentos magrinhos, como eram chamados os que gostavam de erva que não fosse de chimarrão. Olharam incrédulos a planta já derrubada.
– Cara, esse barato todo bem na nossa cara e a gente não se ligou!
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