A máquina do tempo
No final dos anos 60, o jornal carioca O Pasquim publicou esta preciosidade de miniconto. Quem o editou não sabia o nome do autor, o que é uma pena. Posso ter esquecido algum detalhe quando ele veio à superfície da minha memória, mas é por aí. É muito engenhoso. Ei-lo:
“O velho professor deu um grito, que ecoou no porão da casa onde mantinha um laboratório. Alarmou a sua filha, que estava arrumando a sala. Ela desceu correndo e viu o pai irradiando felicidade. Ao lado estava a estranha máquina em que ele trabalhava há anos.
– Veja só minha filha, eu descobri a máquina do tempo! Finalmente a humanidade poderá saber como foi a criação. Eu vou apertar este botão e voltaremos no tempo inclusive no que acabei de dizer agora!!arogA. opmet on someratlov e oãtob etse ratrepa ouv uE. oãçairc a iof omoc rebas àrepod edadinamuh a etnemlaniF! opmet od aniuqàm a irbocsed ue, ahlif ahnim òs ajeV.”