A história do muro
De novo a história de derrubar o Muro da Mauá de Porto Alegre. Desta vez o próprio alcaide quer destruí-lo. Conviria antes saber porque ele existe. A história remonta à segunda metade dos anos 1960 quando engenheiros alemães pensaram o futuro da Região Metropolitana. Com recursos do BID, só parte foi feita, para variar. Entre eles estava o muro mas não só para evitar enchentes, ele foi construído com fundações para suportar uma elevada de seis pistas até o Gasômetro. Daí a construção da avenida Castelo Branco, que também serve como dique de proteção.
Foto: Brayan Martins/PMPA
O que não foi feito
A elevada ligaria a Zona Norte à Zona Sul direto. Embaixo dela ficariam os terminais dos ônibus, livrando a área central. Não saiu a elevada cujo efeito foi o medonho X da Rodoviária. Sem ela o caos no trânsito só fez piorar. Sem ela, veio o Trensurb e adeus Tia Chica para a ligação com a Zona Sul.
O projeto dos alemães previa a extensão da Castelo/Voluntários da Pátria até São Leopoldo, uma freeway que serviria como proteção às enchentes. Sem falar nos reservatórios de água no Vale do Paranhana para abastecer toda a RM. Tínhamos tudo na mão e jogamos o futuro fora.
O causo como o causo foi
Por que conheço bem essa história? Porque em 1967 os alemães que fizeram o projeto – que seria financiado pelo Banco Mundial na maior parte – recebiam seus salários através do Banco da Província, agência matriz, da qual eu era assessor da gerência. Como o câmbio envolvia uma burocracia grande, eles vieram me procurar para ver se eu poderia acelerar o processo, porque quase não falavam português e eu me virava 50% em alemão.
Sim, eu falei, farei isso. Então todo mês eles me procuravam para autorizar o pagamento de marcos em cruzeiros. E assim eles me contaram tudo que eu queria saber do projeto entre um cafezinho e outro.
O que divide
Não é o muro que divide o Guaíba da cidade. Quem divide é o Trensurb. Antes do muro e do trem eram as operações portuárias, o carregar/descarregar dos navios em quase toda a extensão. Era considerada área de segurança e a ele a população não podia ter acesso.
O grande salto
O presidente de honra do The Best Jump (CSN4*), Jorge Gerdau Johannpeter lançou ontem a 51ª edição do tradicional campeonato de hipismo que neste ano será realizado entre os dias 2 e 5 de maio, na Sociedade Hípica Porto Alegrense.
No almoço, para convidados, Gerdau lembrou a importância do hipismo e falou desde sua criação, há 51 anos, homenageando a memória dos cavaleiros e fundadores Oswaldo Lia Pires e Marco Antônio Fonseca. Na foto, o salto da campeã Karina Johannpeter.
Fotos: Itamar Aguiar
Resultado em opinião pública
Embalada pelo crescimento de 88% em 2018, a Critério assume nova marca: Critério – Resultado em Opinião Pública. Expert em gestão estratégica de imagem, atende empresas e líderes de diversos setores. Para 2019, a estratégia de ampliar sua atuação nacional, com destaque para Brasília e São Paulo, já vem rendendo novas contas. Estão à frente da empresa os sócios Soraia Hanna, Rafael Codonho e Tomás Adam, além de Cleber Benvegnú, que retoma as atividades após ser chefe da Casa Civil e secretário estadual da Comunicação.
Crédito da foto: Maurício Capellari
Arquitetura
Em matéria de arquitetura procure Luiz Humberto Albuquerque Arquitetos. Saiba mais no www.luizhumberto.arq.br
Instituto dos Advogados
Será realizada hoje a reunião-almoço do IARGS, cujo convidado especial é o procurador-geral do RS, Dr. Eduardo Cunha da Costa. Ele palestrará sobre o tema “O papel da advocacia pública no desenvolvimento econômico e social”, a partir das 12h, no Hotel Plaza São Rafael.
Funcriança
Já destinou parte de seu IR Devido (3%) ao Funcriança?
Perfeito, Fernando.
Muito dinheiro foi para o ralo e continua porque começam um projeto e não terminam, perdendo a sua funcao original. Bem coisa de Brasil onde o culpado sempre é uma instituição pública e nunca uma pessoa (ou grupo Gestor) responsável. Aí fica fácil desviar, roubar, perder e corromper.
Abraços!