A economia da morte

4 fev • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em A economia da morte

A pergunta que vale 1 dólar é: quanto estão faturando os fabricantes e o comércio de máscaras de proteção? E não dá na China. Mas tem mais.

À PROCURA DE SAÚDE

A economia gerada pela doença é fruto de uma cadeia enorme. Sem falar nas pesquisas para obter vacina. A roda gira movida desde aventais de proteção, luvas, descarte de material integrante, detergentes e outros itens de segurança contra o coronavirus, e estou apenas arranhando a superfície do iceberg.

FALARES ESTÁ CERTA

A ideia da abstinência sexual principalmente para adolescentes só ferem ouvidos repelentes à lógica. Olhem os dados do SUS e dos postos de saúde sobre gravidez infantil e adolescente. Crianças de 12 ou 13 anos já pais abundam Brasil afora.

PAIS SEM TRABALHO

E se uma mãe de 13 anos ou pouco mais anos tiver o filho. E o pai, igualmente adolescente, assumir, ele vai ter que trabalhar para sustentar a família, certo? Errado.

MISÉRIA INCENTIVADA

O pai e a mãe adolescentes não podem trabalhar porque isso é vedado pelo Estatuto da Criança e Adolescente. Então quem vai sustentar a criança?

Ora quem, os avós, já sufocados pelo salário baixo. Porque boa ou maior parte dos filhos nesta condição são da camada da renda baixa.

SÍNDROME DA ASFIXIA

Se o Copom baixar mais os juros vai esguelar outras pontas. Uma é a da poupança e fundos de renda fixa perderem ainda mais para a inflação. A outra é o próprio governo. Com juros baixos, vai ser difícil rolar a dívida interna constituída por papéis do Tesouro.

Uma terceira ponta são os bancos pequenos, que já pagavam mais que a Selic para atrair investidores. Também deverão ter dificuldades para rolar, porque a maior parte dos aplicadores está fugindo para fundos de renda variável. Então, não será surpresa se o BC tiver que ajudar banqueiros pobres.

O MAPA DO MALVADO

Vocé quer saber como perambula o coronavírus pelo mundo, infectados e mortes em tempo real? Acompanhe clicando aqui.

PENSAMENTO DO DIAS

Velhice é quando sabemos todas as respostas e ninguém nos pergunta nada.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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