A corda que se rompe
Na falta de opções ou justamente por não desejá-las, o PT insiste em levar o caso Lula à ONU, como se ela tivesse jurisdição sobre a legislação eleitoral brasileira. É o tal jus esperneandi que alguns operadores de direito citam. Se Gilmar Mendes não resolveu, imagina a ONU. Talvez com o ministro Luís Edson Fachin (STF) tenhamos surpresas.
O culpado não foi o mordomo
A atriz Beatriz Segall negava-se a falar de Odete Roitman, vilã que ela encarnou na novela global Vale Tudo. Faz sentido. Só por isso Beatriz merecia um Oscar ou o equivalente na teledramaturgia. Imagina ir de casa ao supermercado ou para o restaurante e ter uma multidão de gente perguntado:
– Quem foi que te matou?
O trem já passou
Certa vez, conversei com o Arnaldo, dos Demônios da Garoa, sobre a chatice que é atender os fãs. A composição Trem das Onze estava fazendo um tremendo sucesso há mais de ano. Então, em todos os shows que o conjunto fazia Brasil afora o primeiro pedido era para que eles cantassem o sucesso de Adoniram Barbosa.
– Você não imagina o saco que é cantar o Trem das Onze todo santo dia. Uma, duas, três e mais vezes em todas as apresentações,
O 11 de setembro
Terça-feira próxima, o atentado contra as Torres Gêmeas completa 17 anos. Mais uma vez as redes sociais e os sites dos jornais darão um “novo” enfoque sobre o caso perguntando onde você estava no dia 11 de setembro de 2001. Já respondi a mesma pergunta há pelo menos uma dezena de anos. Antes que venha a data, já adianto que estava engraxando os sapatos na banca do Maninho da Praça da Alfândega, na parte que vai dar no Largo dos Medeiros na Rua da Praia.
Onde andará?
Passado todo esse tempo, não sei que fim levou o Maninho. Hoje, eu engraxo os sapatos com o Paulo, que fica na ponta oposta, cuja cadeira é grudada no prédio da Caixa Econômica Federal.
O Lancaster
Engraçado que não lembro a primeira vez que votei, mas lembro da primeira que transei. Lembro a primeira vez que vim a Porto Alegre, mas não recordo a primeira vez que caminhei na Rua da Praia. A minha tragédia inesquecível foi quando voltei para um apartamento que alugava na subida da Rua da Praia e vi a porta arrombada. Dói até hoje a perda do meu toca-discos e da camisa mais bonita que já comprei na minha vida. Ah, e levaram também um vidro de perfume Lancaster novinho em folha.
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