A cobra
Já tem alguns anos, um candidato a governador gaúcho trouxe uma equipe de marqueteiros do Nordeste para fazer sua campanha. A turma veio, conversou com o candidato e com um assessor de imprensa. Durante um brain storming, um dos alienígenas falou que seria bom ligar o candidato às tradições gauchescas. E pediu uma foto do tal de “boi tatá”.
O assessor teve que explicar que “boi tatá” não um “boi”, mas era “M’BOI” (a cobra, no linguajar charrua) e que era uma lenda e, como tal, não tinha fotos. Foi difícil fazer o marqueteiro entender que a lenda se originava do chamado fogo fátuo, metano gerado por material em decomposição que se inflama em determinadas condições.