A burrice como meta  

23 fev • Caso do DiaNenhum comentário em A burrice como meta  

Para as ditaduras, convém manter o povo burro. Para os falsos regimes democráticos, ditadura de uma minoria, quando um poder monta em cima do outro e governa em nome dele, a ideia é mais interessante ainda.

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A burrice não depende do grau de instrução. Ela pega gente com canudo e títulos pomposos, geralmente mais extensos que o próprio nome. Para estes, a moldura é mais importante que o quadro. É burrice pensada, não de improviso, condição comum entre os menos instruídos que não têm canudos para se apoiar.

No mundo empreendedor, usa-se muito a expressão aceleradores de crescimento. A pandemia acelerou o crescimento da burrice.

A pena que dá

Tenho pena dos rios da Amazônia por terem que passar por um número cada vez maior de gente e empresas poluindo suas águas.

O reinado dos chatos

Todas as imagens e visões microscópicas de bactérias, vírus e outros microorganismos os mostram como algo achatado, unidimensional e, outras vezes, tridimensional, mas sempre com um lado oculto. Tipo a face escura da Lua, que só os astronautas veem e sondas espaciais fotografam. O satélite é grande e sabemos que ele é como o lado iluminado. Mas e os pequeninos?

A rigor isso não quer dizer nada, e no caso dos estudos de vacinas imagino que não tem a menor importância para os pesquisadores. Ou se tivesse, eles os desenrolariam como um tapete para estudá-los e extrair melhor a vacina. Você dirá que isso é besteira, mas o que pretendo dizer é outra coisa. Todos nós temos uma fase oculta. Não tem como nos fotografar em 360 graus a não ser com deformações.

Por isso a mente também tem seu lado escuro. Nenhum médico, nenhum psicólogo, nenhum psiquiatra ou psicanalista consegue ver de verdade nosso lado escuro, apenas pode imaginá-lo. Se pudesse ver, nenhum deles erraria diagnóstico e tratamento.

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Uma piada antiga sobre a diferença entre o neurótico, o psicopata e o psicótico e um psiquiatra. O primeiro imagina castelos no ar, o psicopata enxerga castelos no ar, o psicótico mora neles, e o psiquiatra cobra aluguel.

Imagem: Freepik

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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