A dura realidade
O New York Times vê uma onda conservadora no resultado das eleições municipais brasileiras. Na realidade, o retorno ao conservadorismo já vem sendo detectado há mais tempo, no sentido de conservadorismo significar a volta às regras e valores antigo. Conservador não deve ser confundido com alguém da direita, a não ser no brete rígido com que a esquerda divide o mundo entre “nós e eles”, o princípio do fundamentalismo que tanto mal causa ao mundo.
O economista porto-alegrense Décio Pizzato resume a ópera: Não se trata apenas de um fenômeno brasileiro, o olhar deve ser ampliado. A Argentina mandou às favas o Kirchenerismo, a socialista presidente do Chile, Michele Bachelet, sofreu amarga derrota nas eleições municipais. O Peru, também disse não para a esquerda. Pizzato observa ainda que o bolivarismo ainda se mantém de forma frágil na Bolívia, Equador, Venezuela e na Nicarágua, mas com o torniquete nas verbas fartas o BNDES no hay plata para manter o status.