Silenciosa e abandonada

24 out • A Vida como ela foiNenhum comentário em Silenciosa e abandonada

Foto de uma multidão ilustra a maioria silenciosa de que Fernando Albrecht fala

Desde os anos 1980 que encanzino com uma realidade exasperante no que diz respeito à representação parlamentar. O Congresso tem bancadas evangélicas, corporativas (empresariais, por profissões liberais, religiosas etc), mas não se encontra um político empunhando a bandeira da maioria silenciosa. Sem entrar no mérito, temos batalhões de defesa de minorias das mais diversas, índios, homossexuais e suas subdivisões, sem e com terra e por aí afora. Mas quem não pertence a nenhuma dessas categorias e apenas sobrevive pagando altos impostos até porque não tem como sonegar, quem os defende?

Somos uma maioria silenciosa e abandonada. Pela própria definição. Certa vez, liguei para a secretária de uma empresa no Vale dos Sinos e notei que ouvia-se uma gritaria protestando contra algo. Perguntei a ela do que se tratava. A definição foi perfeita.

– É uma pequena maioria.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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