O fim da inocência
A campanha eleitoral em Porto Alegre não teve nenhum comício, daqueles grandes, de encerramento. Foi o Correio do Povo que levantou a questão. Aliás, nem grande, nem pequeno, só arengas amplificadas e bandeiradas finais. Comício, daqueles com palanque, multidão em volta, gritos de já ganhou, carregar candidato nos ombros, suores profusos e empolgação sufragista, nunca mais.
Causas várias, mas eu aposto que uma delas foi fundamental: fomos perdendo a inocência ao longo das últimas décadas. É como adulto brincar de mocinho e bandido, não tem mais graça. E não só na política. Você lembra das piadas que contávamos lá atrás? Hoje nem freira ficaria ruborizada. Nome feio não é mais nome feio.
Passou rápido.
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