Clima de guerra
O Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), conhecido como Postão da Cruzeiro, em Porto Alegre, voltou a registrar forte tensão no final da noite desta segunda-feira (25) devido à superlotação, número insuficiente de profissionais e uma grande demanda para consultas. Temendo invasão diante da revolta de algumas pessoas com a espera (mais de 10 horas), os profissionais pediram apoio à Brigada Militar (BM).
O Sindicato Médico do RS (SIMERS) também foi ao Postão para verificar se havia condição de atendimento, devido ao risco de violência. O diretor do SIMERS André Gonzales encontrou um cenário que ele mesmo descreveu como de “guerra”. Apenas dois plantonistas tentavam dar conta da demanda de 66 pessoas esperando por consulta na entrada do Postão e ainda mais de 15 pacientes em observação, muitos internados há dias por falta de leitos em hospital.
Assista ao vídeo da repórter Patrícia Comunello: