As Bodas

4 jul • Caso do DiaNenhum comentário em As Bodas

Mãos de noivos após toca de alianças

Outro dia, vi no Face a foto de um casal comemorando Bodas de Vinho, parece que nove anos. Nunca tinha visto isso, de comemorar data não-redonda como essa, e nem mesmo sabia que tinha as Bodas de Cerâmica. Imaginei que o ano seguinte fosse comemorado Bodas de Azulejo a seguir de Azulejo Decorado e assim por diante, mas não. Fui ver e no oitavo são de Barro e no 10º de Estanho, que estranho. Com 12 anos de casado, você comemora Bodas de Ônix, ora vejam só, a calhar para o meu amigo, o deputado federal Ônix Lorenzoni.

Mas tem uma coisa. Os primeiros anos de casamento têm nomes esquisitos. O primeiro é Bodas de Papel – de Papelão se bebeu demais na noite do casamento e não compareceu e não disse a que veio na noite de núpcias -, o segundo de Algodão, o Terceiro de Trigo e o quarto de Flores e Frutas – se você pisar no tomate com o ou a parceira, significa que enviou o pé na jaca. Faz sentido o primeiro ano, porque aí é que muita gente se estrepa.

Tudo isso para dizer que no sábado dia 2 de julho comemorei Bodas de Platina, ou de Safira, atingi a marca de 45 anos. Nos tempos que correm sou exceção. Acho até que a maior parte não passa das Bodas de Estanho.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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