Placas

23 jun • NotasNenhum comentário em Placas

Curioso que sou, sempre gostei de placas; vendo o livro, me convenci que não sou o único. Deve ser uma das mais primitivas formas de comunicação, se o criador ao invés de conselhos ao primeiro casal tivesse escrito que a maçã era só pra ser a sobremesa quem sabe, a humanidade fosse melhor… Mas fomos enganados desde o início. Bem, aí sugiro o Darwin e sua teoria da evolução das espécies e tudo mudou.

O que se tem certeza é que as placas existiam bem antes da internet ou do Facebook, do Whatsapp e pelo jeito vão continuar existindo. Apesar do português tosco, gosto delas, pois quem sabe, vendo-as me autoabsolvo dos meus próprios erros. Quem nasceu na “sera”, às vezes tem uma recaída e tropeça num Burbaum.

Eu tive uma amiga que falava em um crocodilo Nilótico (verdadeiro) que existiu e existe desde quando fecharam o crocodilódromo do litoral, que era da Dra. Andréia.

Na voz das ruas ou da minha rua virou jacaré, a casa do jacaré nunca soube se foi uma rebaixada para a segunda divisão da espécie, ou uma tentativa da nacionalização de um verdadeiro africano. A diferença é grande, embora na Amazônia exista o jacaré Açu que vai a quase 5m. Já os crocodilos podem chegar a 7m, que é crocodilo que não acaba mais.

Eles os crocodilos vivem em charcos de água doce ou salgada e o jacaré lá embaixo eles também, só vivem na água doce. Se alguém duvidar desta informação inútil mande-o (a) conferir no Kakadu Park no extremo norte da Austrália, onde os donos de restaurantes e pequenos comércios os mantém, para atrair curiosos como eu. Ficam um cercadinho não muito confiável…. Mas estão lá, e o Ibama deles pelo jeito não reclama. E para nós o que mais impressiona não é só o tamanho, mas principalmente o diâmetro do “Barrigão”, eu sempre soube dos 7m, mas nunca imaginei uma barriga daquelas num Crocodilus Porosus que não toma chope. Bem a velha placa enferrujou e eu tirei. A atual Esqueça os cães e cuide-se com o dono. Não tem produzido o efeito necessário para viver em P.A, os Larápios que costumavam levar as lâmpadas. Agora levaram o refletor todo.

Bem a nova placa já está pronta, devo colocá-la na semana que vem, e você leitor do puxadinho vai ser dos primeiros a vê-la.

Flávio Del Mese

Flávio Del Mese nasceu em Caxias, mas tem quase certeza que sua cegonha passou a baixa altura e foi abatida. Isso frequentemente acontece com quem voa por lá, sejam sabiás, tucanos, corujas ou bentevis, mas não tem queixas. Foi bem recebido tanto na infância quanto na juventude, assim como em Porto Alegre, onde chegou uns 15 anos depois, já sem cegonha e a cidade o embala com carinho até hoje. E ele sabe do que fala, pois conhece 80% dos países do globo. Na Europa só não esteve na Albânia, da América só não conhece a Venezuela (prevendo quem sabe, que do jeito que vamos, em breve seremos uma Venezuela). Na Ásia, não passou pela Coréia do Norte e pelo Butão, mas à China foi 6 vezes e também 6 vezes esteve na Índia, sendo que uma delas deu a volta no país de trem, num vagão indiano, onde o até hoje, seu amigo Ashley, tinha uma licença para engatar o seu vagão atrás das composições cujos trilhos tivessem a mesma bitola. Sua incrível trajetória de vida é marcada por uma sucessão de acasos que fizeram do antigo piloto da equipe oficial VEMAG (vencedor de 5 edições de Doze Horas), em um dos fotógrafos mais internacionais do Brasil. Tem um acervo de 100 mil fotos- boa parte delas mostradas nos 49 audiovisuais de países que produziu e mostrou no Studio durante 20 anos e que são a principal vitrine do seu trabalho (inclusive o da volta na Índia de trem). Hoje dedica-se a redação e atualização dos Blogs Viajando por viajar e Puxadinho do Del Mese com postagens sete dias por semana.
Extraído de reportagem:
Ademar Vargas de Freitas
Clóvis Ott
Juarez Fonseca
Marco Ribeiro

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