Que viagem!
Nunca se deve dar muito crédito a impressões de certos viajantes apressados. Vejam o caso do poeta russo Josef Brodsky (falecido há 10 anos), Prêmio Nobel de Literatura. Em 1978, ele passou uma semana no Rio e achou a cidade “extremamente monótona”, mas ficou intrigado com o trânsito, “feito de dribles”, classificando o motorista brasileiro como um “cruzamento de Pelé com camicase”.
O mais estranho, na visão desse russo americanizado, foi o comportamento das prostitutas cariocas. Segundo ele, à noite, a cada dez metros, “você é abordado com a proposta de uma trepada”. Mas foi informado de que as profissionais do Rio não aceitam dinheiro – ou ao menos não esperam recebê-lo, e se surpreendem quando um cliente se dispõe a pagar. Cá entre nós, surpreendente é acreditar nisso, mesmo que sejam fatos ocorridos há 38 anos.
(Colaboração do jornalista Antônio Goulart)
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Muito bom esse artigo, me ajudou bastante e até salvei aqui nos favoritos.
Abraço