Não duvido de mais nada
Tenho a pretensão de ser o primeiro jornalista a usar a expressão “depois que inventaram a debulhadora de milho, não duvido de mais nada”. Recolhi-a da boca de um pecuarista das bandas do Quaraí, dita na Mesa Um do Restaurante Dona Maria, Centro de Porto Alegre.
O bom homem ficava cerca de um ano sem sair da estância, e quando vinha para a Capital, sentava na nossa mesa cativa. Quando ouvia alguma novidade tecnológica, arregalava os olhos e dizia a frase em regime de plena estupefação. A reproduzi algumas vezes no meu antigo site e na página 3 do Jornal do Comércio, que escrevo há quase 24 anos.
Pois a debulhadora – ele dizia debulhadeira – tem uma substituta à altura. O meu colega Roberto Brenol de Andrade enviou este vídeo com uma debulhadeira para outro produto. Quantos e quantos anos da minha infância e adolescência rezei de mãos postas antes de dormir que os céus me enviassem uma. Só falta dizer onde eu compro o diabo da máquina.
Confiram: https://www.facebook.com/1454366181536648/videos/1455832828056650/