A falsa Nara
Outro dia, rolou no Face uma boa história do amigo Paulo Motta envolvendo uma namorada antiga chamada Nara. Estremeci. Quando solteiro, sempre é bom enfatizar, uma das minhas melhores moradias foi no 533 da rua Duque de Caxias. Não pelo imóvel em si, aluguel repartido com dois colegas, mas só meu nos finais de semana, mas pela época em que tudo sorria, menos a carteira de dinheiro.
Conheci uma Nara – pelo menos assim ouvi – numa roda do bar da Química, na Filosofia da Ufrgs. Quando a vi, caí. Puxei assunto, e ela me olhando de revesgueia. Eu falava em Nara isso ou aquilo, Nara pra cá e pra lá. E repente ela ergueu a mão.
– Se tu vais me cantar pelo menos acerta meu nome. É MARA, ouviu bem? Ma-ra!
Sabe aquelas brigas de cachorro em que o perdedor cai fora com o rabo no meio das pernas?