É bom fazer uma birosca no estâmbi

14 ago • A Vida como ela foiNenhum comentário em É bom fazer uma birosca no estâmbi

 Continuando a série de como as domésticas e gente de galpão falam algumas palavras da cidade grande na Fronteira Oeste, aqui vão mais alguns exemplos. Birosca vem a ser biópsia e estômago é estâmbi. Um belo animal de estimação é o gato, e se tiver algum sobrando compre um gato chianês, que, se não veio da China, o siamês veio de algum lugar perto. Então, a dona Eva atirou no que viu e acertou no que não viu.

  Raças costumam se cruzar com outras e então fica tudo embarulhado, ou embrulhado. Talvez tenha que usar um programa de putador para ver como foi a evolução. Computador serve para essas coisas. É assunto para vitirnário e não para professor agrônico, porque ele só entende de agronomia. Em todo o caso, para quem mora em prédio o causo pode ser discutido na reunião de columínio.

  A querida dona Eva teve que mudar os óculos e, antes de comprar um, pesquisou a faixa etária dos óculos, o que a gente da cidade chama de faixa de preço. Foi preciso porque, infelizmente, ela não tinha um subaliente, também chamado de sobressalente. Ainda bem que ela só tem esse problema, ao contrário de muitas famílias que tem um filho iscopate, que o doutor insiste em chamar de psicopata.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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