Azul pálido
Desabafo com este título do marchand Renato Rosa, velho amigo que hoje mora no Rio de Janeiro.
Certas coisas no Brasil começam extremamente bem e, de repente, num passe de mágica, tornam-se ruins. É o caso da companhia aérea Azul. Desde que iniciou, ganhou minha adesão e simpatia plena. E após o lançamento do Assento Azul então fiquei cativo. Era uma equipe jovem, vibrante que “vendia” a imagem de quem abraçara uma profissão com muito amor. Eram simpáticos e comunicativos.
Subitamente esse clima desapareceu. O Assento Azul que começou com R$ 25,00 pulou para R$ 30,00, depois, R$ 35,00 e, de uma semana para outra R$ 45,00. Hoje (ontem, NR) foi sensacional o que me aconteceu. Com o voo marcado para o Rio como destino final, havia uma escala em Curitiba, e a moça do balcão me cobrou dois assentos, paguei R$ 90,00. Ela argumentou que eu teria troca de aeronave e atentemos a um detalhe: não saí da aeronave, apenas trocaram de número de assento!!! Saí da poltrona 3D para a 5A.
Um golpe!!! Senti-me lesado. Meu lado infantil, bem feito pra mim, gosto de janelinha. E o primor aconteceu na ida para Porto Alegre. Eles marcaram para mim e outros dois desafortunados a mesma poltrona 3A. Outra vez, voei com a bandeja quebrada; mais o desconforto (permanente) de viajar mal sentado porque os estofamentos cederam e não há bunda que possa acomodar-se com conforto; salvo para quem for bem provido de carnes kkkk. Realmente, lamentável e não há para quem se queixar. Triste país este nosso Brasil.