• Falecimento

    Publicado por: • 23 abr • Publicado em: Caso do Dia

    Faleceu ontem o jornalista-farmacêutico Renato Brenol Andrade. Por anos, escreveu no Jornal do Comércio e na Zero Hora, onde criou o Caderno de Turismo.

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  • Pensamento do Dias

    Publicado por: • 23 abr • Publicado em: Frase do Dia

    É impossível não ser visto no século XXI.

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  • Espera

    Publicado por: • 23 abr • Publicado em: Notas

    Chegou a cadeira de pedir empréstimo em banco!

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  • O caso do defunto ambulante

    Publicado por: • 22 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    A história da cuidadora de idosos que levou de cadeira de rodas um cliente morto a um banco em Bangu, Rio de Janeiro, para sacar dinheiro na conta dele é um causo de nunca esquecer. Ela alegou que ele estava vivo quando chegou na agência e que morreu no caminho, o que faz sentido. Morto não digita senha.

    Episódios com mortos enchem um livro. Nos anos 1980, uma ruidosa mesa do Bar Pelotense, na rua Riachuelo, soube que um da roda havia falecido, e que o velório era no João XXIII, capela tal. Depois de várias saideiras, lá se foram eles prestar a derradeira homenagem àquele que, em vida, fora um soldado do uísque, e soldado de primeira classe.

    Em lá chegando, resolveram molhar o bico na lancheria do cemitério. Após algumas rodadas e efusivos brindes à memória do falecido, foram à capela.

    Compungidos, formaram um círculo ao redor do caixão, deram pêsames à família – que não conheciam, não se mistura família com bar – e choraram abraçados. E assim ficaram por meia hora.

    Um deles, um engenheiro polaco que era mais observador, resolveu olhar o defunto mais de perto. Ele tinha a mania de fechar um olho para concentrar esforços no outro. Ficou a centímetros do vidro e deu um salto para trás.

    – Não é ele! Entramos na capela errada!

    E mais essa. Como o tom de voz do polaco era tão potente que acordava defunto – menos esse – houve um início de tumulto entre os que lá estavam.

    Pelo menos dois que não eram íntimos do indigitado falecido repetiram o gesto do engenheiro. Vai que, não é mesmo?

    O pelotão de borrachos saiu em ordem desunida. Foram para o novo desafio, descobrir em qual capela o amigão estava sendo velado.

    Para melhorar a visão, resolveram calibrar a pressão com mais uma rodada, desta vez em um bar mais distante. Voltaram 40 minutos depois e fizeram uma pesquisa na secretaria do João XXIII.

    Contaram que nunca houve velório com o nome fornecido por eles. Foi mais um choque coletivo.

    Depois de alguns telefonemas, souberam que era no São Miguel e Almas, e para lá correram. Mais uma amarga desilusão, o enterro já fora feito.

    Voltaram para a Pelotense e fizeram uma investigação para identificar quem fora o fiadamãe que dera o serviço errado. Ninguém se lembrava mais do patife.

    Teve também o caso defunto que, ao ser carregado para a última morada, estatelou-se no chão porque a família pedira um caixão barato. Mas essa já é outra história.  

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  • Comunicação dos insetos

    Publicado por: • 22 abr • Publicado em: Notas

    Às vezes, é bom congelar uma imagem na retina e filosofar sobre ela. Como, por exemplo, a comunicação maluca entre seres humanos através de palavras vocalizadas, escrita, gestos, olhares.

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    É uma ópera que nos distingue dos animais, que certamente têm sua própria forma de se comunicar, mas restrita a urros e danças e eventualmente pela expressão corporal. Cobras se erguem quando são ameaçadas, leões baixam a cabeça, zebras. Gnus e outras eternas vítimas de predadores têm na garganta um mecanismo que emite alertas ou convites de acasalamento.

    A linguagem das abelhas

    O que sempre me fascinou foram as abelhas. Quando uma delas volta de uma exploração em que achou a matéria prima do mel, voltam alvoroçadas à colmeia e giram em torno de si no sentido horário e em outras no sentido anti horário.

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    Cientistas já descobriram que esta dança indica para as outras onde e em que distância está a fonte do açúcar. Acho isso maravilhoso. Baleias e golfinhos também “falam” entre si.

    Faça a guerra não o amor

    A raça humana se comunica sem som, com expressões corporais. Isso vem do tempo das cavernas.

    A decodificação destes sinais silenciosos mostra que ambos, autor e alvo, emitem códigos. Quem não os conhece ou é tímido, já sai perdendo principalmente nos convites amorosos.

    www.brde.com.br

    Quando em uma conversa a mulher cita seu nome várias vezes. Mesmo sem necessidade ela emite o sinal “ok, quero você”, embora de forma inconsciente. O contrário, o olhar pode indicar raiva ou desejo de morte – é conhecida a expressão fuzilar com o olhar”.

    Mesmo com esses códigos abertos ou silenciosos, a Humanidade não se entende e faz mais guerra que amor.

    Recuerdos

    E tem o caso dos estudantes de medicina, em Santa Maria na década de 1960, que levaram um cadáver para tomar um trago no bar do “Concórdia” – que reunia os jornalistas da época. Reza a lenda, segundo o saudoso jornalista Robson Flores que ele, o “convidado especial”, foi devolvido, “intacto”, ao amanhecer para o necrotério da Universidade Federal de Santa Maria (RS).

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