A Pesquisa de Investimento 2023-2024, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) com 223 empresas – 188 da Indústria de Transformação e 35 da Construção –, revela que no ano passado os investimentos do setor voltaram a cair no RS. Tudo por conta do cenário econômico incerto, demanda fraca, mundo em desaceleração, juros altos e dificuldade de acesso ao crédito. Para 2024, a previsão é de uma redução ainda maior.
Há um milhar de anos, os habitantes de uma das ilhas que hoje chamamos de Taiti ficaram curiosos ao avistar, com regularidade, aves migratórias voando sempre para a mesma direção. Como em todas as suas incursões marítimas com suas frágeis canoas nunca tinham avistado terra, somaram dois mais dois e concluíram que os pássaros não fariam essa longa viagem se não soubessem que haveria terra firme em algum ponto à frente. Que eles queriam muito conhecer e nela se estabelecer.
Então montaram uma estratégia. Cada vez que avistavam essas aves no horizonte, os taitianos embarcavam nas suas canoas a remo para ir na mesma direção. Óbvio que os pássaros iam mais rápido.
Então os nativos marcavam o ponto do último encontro e esperavam a próxima leva das aves. E assim foi ano após ano, década após década. Ninguém sabe quanto tempo levaram. Mas estima-se que foi mais de um século até que, sempre seguindo as aves, descobriram e povoaram o Havaí.
A isso chama-se determinação e constância. Tem que ser feito. Por isso que vikings, europeus e outros povos singravam os mares bravios em frágeis cascas de noz até chegar a terra firme. Por isso que o homem foi à Lua usando um computador com capacidade menor que os antigos 286.
Posso provar que não só existo como trabalho, coisa que só seres vivos conseguem. Também é prova que estou de boa após um incidente bacteriano. Enfim, a vida é boa quase sempre.
Os governantes brasileiros garantem, durante a campanha que os elege, que não repetirão os erros do antecessor. Pois é letra morta.
Não se repetem os erros como os aprimoram. No caso de Lula, é incrível que ele pense que a queda da popularidade e aumento da rejeição se deva à pouca divulgação das obras feitas e por fazer.
Como escrevi aqui, uma rodovia no Pará não sensibiliza o eleitor de Porto Alegre. O que sensibiliza o eleitor é a queda dos preços nas gôndolas dos supermercados.
Água em orelha alheia
Os eleitos parecem desconhecer o princípio básico do voto neles. O eleitor vota para que o seu candidato melhore sua vida. O resto é perfumaria.
No caso de Lula, a inflação é beeem menor que o custo de vida, ponto. Além disso, ele vem cometendo gafes em cima de gafes. Já são 58 desde que assumiu.
Agora, com a história do furto dos móveis do Planalto, que ele e dona Janja atribuíram ao casal Bolsonaro, que posteriormente foram localizados no mesmo Alvorada, o Casal 24 cometeu o pecado mortal de não checar as informações. Bebeu água na orelha dos outros.
O bar como obrigação
Repito sempre que os governantes que não têm o que chamo metaforicamente de conversa de bar e caem do cavalo rapidinho. Descessem para a planície, saberiam onde aperta o sapato do eleitor.
Ah, eles têm uma assessoria. Papo furado. No Brasil, a assessoria existe para elogiar o chefe. Ninguém quer perder o cargo.
Já em países como os Estados Unidos, o presidente e até presidentes de empresas privadas botam para a rua o assessor que não dá a real. Por isso que lá existe a figura do “fale com o presidente”.
É uma assessoria de marketing perfeita – e de graça. Uma crítica direta é o melhor assessor que existe porque dá a real e permite corrigir o que está mal.
A soma de todos os erros
Veja-se o caso das manifestações de sábado passado que deveriam ser um contraponto às de Bolsonaro. Nem a militância petista deu o ar da sua graça em número minimamente razoável.
Em Salvador foram exatos 1.402 manifestantes. Já em São Paulo não passaram de 1,4 mil, segundo o Poder360.
Só isso já deveria fazer Lula e séquito levantar as orelhas. Mas não, a culpa sempre é dos outros. Assim começam os desastres irremediáveis.
A nudez do Rei
Os jornalões que costumavam ignorar os erros do governo e as gafes de Lula passaram a ser bem mais críticos, inclusive nos editoriais. E não entendo, mas por outro lado entendo muito bem, porque não aprofundam matérias que mostrariam que o rei está nu, como na fábula. O Estadão é uma exceção.
Segredo de agenda
Na lista dos sigilos por 100 anos decretado pelo governo está a agenda da primeira-dama Janja. Nossa! O que teria de tão secreto o dia a dia dela?
A Varig e seus funcionários
O governo vai pagar R$ 4,7 bilhões para cerca de 15 mil ex-funcionários da Varig, que contribuíram toda uma vida para o fundo de pensão e viram o que deveria ser sua aposentadoria virar pó. Nesse intervalo, muitos – conheci muitos deles – já morreram e parte deles morreu na pobreza. Foi uma crueldade sem tamanho que dinheiro nenhum paga.
Hoje às 12h acontecerá, no 4º andar da sede, a primeira palestra do ano do tradicional Grupo de Estudos de Direito de Família e Sucessões do Iargs. O convidado será o advogado e psicólogo Jorge Trindade, associado do Iargs, que falará sobre a obra “A Separação dos Amantes”.
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Até hoje nunca entendi o porquê do coelho simbolizar a Páscoa. Durante o tempo da fundação do cristianismo, o símbolo dos fiéis era o peixe. Não se sabe quando entra o coelho nessa história. Para começar, o coelho não bota ovo. Dada a largada A
Quando eu tinha 16 anos, meus pais me mandaram para o internato do Colégio São Jacó, em Novo Hamburgo, bairro Hamburgo Velho (RS), hoje sede da universidade Feevale. Internato é internato, é como prisão. Não adianta luxo na cela. Como eram tristes
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