• A velhice do guerreiro

    Publicado por: • 17 abr • Publicado em: Sem categoria

    Charles de Gaulle dizia que a velhice era um naufrágio. Vocês não vão acreditar quem é essa pessoa, que há dois anos estava relativamente bem para a idade. É o ator e diretor de cinema Clint Eastwood, uma lenda viva sobrevivente de Hollywood. 

    Se ele olhar para trás pode dizer que viveu a vida e disse a que veio. Encantou plateias de todo mundo com seu jeito de durão. 

    Alguns de seus até podem ter sido medíocres ou equivocados. Mas sua presença compensava. A imagem me foi enviada pelo jornalista gaúcho Diego Casagrande, que hoje vive na Flórida.

    Os mais famosos filmes dele estão listados aqui.

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  • A volta impossível

    Publicado por: • 17 abr • Publicado em: Notas

    O cinemão de Hollywood já produziu centenas de filmes tendo a velhice e a volta à juventude durante sua história. Essa é uma questão que nunca sairá da pauta e ainda veremos outros com este arquétipo.

    O que é patético é ver mulheres tentando forçar a barra com a concordância dos cirurgiões. Querem porque querem ser esticadas. Não raro, o resultado é patético.

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    Certa vez vi um artigo de cirurgião plástico na ZH em que ele começa dizendo que mulher que fez plástica fica com cara…de quem fez plástica.

    Forçação de barra

    Concordo em cirurgias, mas quando não dá, não dá. O melhor é aquela que ao se aproximar um conhecido exclama “Você está diferente, remoçou, o que houve?”.

    Esse é bambambam. Para encerrar o assunto por hoje, gostaria de saber quem foi o cretino ou cretina que criou a frase “a melhor idade” para definir a velhice.

    O Pequeno Paraíso

    O município de São Vendelino realiza neste sábado a 20ª Stadtfest, 36 anos de emancipação política e os 200 anos da Imigração Alemã no Brasil. A festa começa de manhã. À tarde haverá a Festa das Cervejas Artesanais.

    Se a música nativista tem o ronco do bugio, São Vendelino tem o ronco do barril de chopp vazio. Com a ajuda da sede dos turistas, é claro.

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    O paraíso perdido

    Como nasci lá, fui convidado para participar das festividades. Mas obrigações familiares impedem meu deslocamento de Porto Alegre. Devo confessar uma coisa: assim como na infância e adolescência, toda volta ao lugar de origem traz algum sofrimento.

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    Meu pacato e às vezes furioso arroio Forromeco deve estar poluído, os direitos e recantos devem estar cheios de moradias, meu matinho de pitangueiras deve ter desaparecido e as casas onde morei não devem existir mais. O pior, a maioria dos meus amigos de infância já morreram.

    Me tirem o tubo!

    Fui a um desses edifícios modernosos onde atende meu médico. Para começar, o Uber demorou para achar a torre certa. Passei na portaria, expliquei que tinha hora marcada e me deram um papelucho com o QR Code, uma grande invenção a meu ver. Foi levado aos elevadores, seis deles, todos com as portas fechadas. Um funcionário uniformizado me explicou como eles funcionam. Você aperta o botão e ele desce e abre, certo? Não.

    Ai que loucura!

    O funcionário explicou que tem que digitar 1 e esperar que ele informe qual dos outros cinco devo pegar. Às vezes ele se engana, falou o funcionário. Toquei e apareceu a letra C. Então você vai na frente dele e espera a porta abrir. Na descida a mesma coisa.

    Vejam como são esses nerds de transporte vertical. Em vez de letreiros informando que este ou aquele vai até tal andar criaram essa maluquice. Se era para economizar, perderam, porque de cara precisa pagar um funcionário que, em três turnos, são três. Tudo para parecer moderninho.

    Captação de recursos

    O BRDE, instituição financeira voltada para o desenvolvimento regional nos três estados do Sul, anuncia o seu ingresso no mercado de capitais. Essa decisão permite ao banco diversificar suas fontes de captação de recursos, assim como proporciona acesso a investidores e amplia oportunidades de novos financiamentos. A expectativa é de captar neste primeiro momento cerca de R$ 150 milhões por meio da nova operação no mercado.

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  • No tempo das diligências italianas

    Publicado por: • 16 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    No auge dos spaghetti westerns, aos 1960, os filmes de faroeste italianos chegaram ao Brasil inicialmente não dublados para o inglês. São deste tempo “Por Um Punhado de Dólares”, “O dólar furado”, e outros, maioria filmados na Espanha e com o ator Giuliano Gemma.

    Em um destes, a ação se passava no início da guerra civil norte-americana (1860-1865). O mocinho e sua noiva estavam prestes a se casar na igreja quando chegou um esbaforido estafeta montado no cavalo.

    Ele interrompeu a cerimônia, entregou a convocação para se juntar às tropas da União, montou no seu cavalo.

    Aflita, a noiva segura as rédeas e pergunta se ele volta.

    – Ma Johnny, torni?

    – Sono sicuro che tornerò, parola di cowboy – explicou.

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  • Quem avisa amigo é

    Publicado por: • 16 abr • Publicado em: Notas

    Garota:

    – Beije-me mais uma vez assim, e eu serei sua para toda a vida.

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    Namorado:

    – Obrigado pelo aviso.

    Mão que economiza é mão que não pede

    Esse era o slogan da Caixa nos anos 1950 e 1960. Quem tem mais de 50 anos deve lembrar dos cofrinhos que os bancos distribuiam para filhos de clientes.

    A gurizada botava moedas e cédulas. No passado, a palavra de ordem era “poupar”. Hoje, é “gastar”.

    Natureza mucho loca

    Em Portugal, na região de Arouca, existem pedras paradeiro, pedras que nascem dentro de pedras. Natural que façam parte de rituais de fertilidade.

    Mundo mucho loco

    As aldeias de Marco e El Marco, em Portugal e Espanha, são separadas pela menor ponte internacional do mundo, com apenas 6 metros sobre o Arroyo Abrilongo. Mas tem fusos horários diferentes.

    A língua predominante é o português. Naturalmente que muitos casamentos são celebrados em cima da diminuta ponte.

    Joias do cancioneiro popular

    Música boa é aquela que não sai da cabeça. Tenho muitas delas na ponta da língua. Agorita mesmo lembrei de uma do anos 1950:

    Meu jacarandá, meu jacarandá
    Meu mundo é tão triste do lado de cá
    Será que ela está, será que ela está
    Por mim esperando do lado de lá

    (Autoria de  Kley e Vitão, em conjunto com Gustavo Felipe Simão da Silva.)

    O tempo dos otários

    Sinceramente, sinto-me um otário quando saio de manhã de guarda-chuva em prontidão por causa dos avisos de chuvas fortes, alertas meteorológicos constantes nos últimos tempos. Caso de ontem, quando saí com ele e abriu um sol de rachar. Quase voltei para casa para passar um filtro solar.

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    Acredite, nada pior que vocês caminharem pelas ruas de grande fluxo e só você de guarda-chuva. Agora, se eles dizem que não vai chover, é bom se precaver levando um.

    A vela

    Perguntam-me se a situação do Oriente Médio vai piorar, se Israel vai atacar o Irã de alguma forma, se o Irã vai responder com ataque mais pesado, caso isso aconteça. A todos digo que a tendência é essa. Mas não dá para apostar todas as fichas porque, como falei ontem, as nações ricas farão de tudo para evitar a escalada. Porque é ruim para os negócios.

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    Porém

    O porém de sempre é que, naquela região, é como uma vela. Você pode apagá-la. Mas se ela voltar a queimar, vai prosseguir do ponto em que parou a chama. Não tem marcha-a-ré no Oriente Médio.

    Parabéns pra vocês

    Fiquei deveras sensibilizado com o volume e a qualidade das mensagens de parabéns pelo meu aniversário, ocorrido dia 12 passado. Eu sabia que tinha muitos amigos e leitores. Mas não que são tantos.

    Veio mensagem de tudo quanto é lado. Inclusive do exterior. A vocês, todo meu carinho.

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  • Reconhecimento de Maternidade

    Publicado por: • 16 abr • Publicado em: Notas

    Está disponível, a partir de hoje, artigo diretora-adjunta do Departamento de Direito e Bioética do IARGS, Melissa Telles Barufi, no blog e no site do Instituto, sobre “Reconhecimento de Maternidade de mãe não gestante em Uniões Homoafetivas: Avanço ou Retrocesso”.

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