• A volta do tabufa

    Publicado por: • 19 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    Voltou a moda de colecionar figurinha. Não sei se voltou também a “bater” figurinha dos meus tempos de piá.

    Eu nunca tive lá muito saco para completar os álbuns. Até porque era público e notório que apenas alguns poucos felizardos chegavam lá. Mas um me encantou.

    Foi minha estreia na cidade grande, a coleção de figurinhas das balas Ruth. Se não me falha a memória, duas eram difíceis, a casa de madeira, outra acho que era o peixe elétrico.

    Nunca tive mãos largas, portanto em matéria de bater figurinhas eu era ruim. Lembro um cara que ganhava sempre. Era o maior da turma, o mais gordo, com mãos que eram do tamanho de uma tábua de pinho de serraria.

    Esqueci o nome dele, mas não vem ao caso. Quando ele baixava aquela mãozona em concha sobre a figurinha da bala Ruth vinha a lajota da calçada junto mesmo que estivesse cimentada. Esse movimento era chamado de tabufa, que consistia em virar a figurinha, virar o jogo.

    O assunto me veio à mente por causa das últimas ofensivas do governo federal para dizer que tudo está sob controle, que a economia nunca esteve tão bem e que os sucessivos escândalos são tudo mentira da mídia ou da oposição. Eu acho que o governo está querendo fazer tabufa. Só que não tem mão para isso.

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  • Decisões, decisões…

    Publicado por: • 18 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    O relógio marca 22 horas. Hannah está sentada na sala de estar lendo tranquilamente uma revista de moda. Do outro lado, o marido Benny está assistindo TV. Benny, trocando continuamente de canal, deixa Hannah incomodada com a situação.

    – Por favor, Benny, pare de trocar de canal. Encontre um que você goste e fique nele.

    – Eu gostaria – disse o marido – mas estou em dúvida. Neste exato momento há um jogo muito importante no canal de golfe, e você sabe o quanto eu gosto desse esporte. Mas em outro canal há um filme pornô “como os casais podem atingir o orgasmo mútuo”. Eu não sei se assisto o jovem casal de sexo desenfreado ou assisto o golfe.

    – Eu não sei por que você acha tão difícil escolher – responde Hannah. – Golfe você já sabe jogar…

    (Do livro 5777 Anos de Humor Judaico”, de Davi Castiel Menda)

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  • Os butiás do morto

    Publicado por: • 18 abr • Publicado em: Notas

    Apesar da minha longa jornada, de vez em quando, ainda me caem butiás do bolso. Caso da mulher que levou um morto em cadeira de rodas para sacar dinheiro em um banco.

    Os funcionários desconfiaram e chamaram a cana. Em sua defesa, a cuidadora do homem de 68 anos disse que ele estava vivo quando chegou na agência em Bangu, Rio de Janeiro.

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    Acho que ela tem razão. Não faz sentido levar um morto para sacar dinheiro da sua conta. Tirando o lado do pobre coitado, é um episódio dantesco da vida real.

    Daria um belo filme contando como a situação se desenrolou até o inusitado final incrível. Fantástico. Extraordinário.

    www.brde.com.br

    O homem é um rato

    Há muito eu já suspeitava. Mas, no final de semana, foi a gota d’água para cristalizar minha convicção: o homem descende do rato.

    É o nosso ancestral comum, depois vieram os cromagnon, neandertais e outros que tais, Lucy, hominídeos e toda cadeia produtiva da humanidade. A tal gota que me refiro foi ler que experiências feitas com ratos comprovaram que uma dieta balanceada e hidratação previnem artrose.

    https://cnabrasil.org.br/senar

    Durante décadas, tenho acompanhado esses experimentos com ratos para testar medicamentos, vacinas, progressão de doenças, testes neurológicos, testes com antidepressivos, toda sorte de alimentos, radiação, raios gama e testes vitamínicos. Então, se a ciência usa ratos para prevenir doenças físicas e mentais, é porque os ratos são humanos, independente do BNH, como dizia meu amigo Miguelão Pergher ao falar do ácido desoxirribonucleico, apelido DNA.

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  • Pensamento do Dias

    Publicado por: • 18 abr • Publicado em: Frase do Dia

    A sorte é uma cortesã que reserva seus favores para os jovens.

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  • A velhice do guerreiro

    Publicado por: • 17 abr • Publicado em: Sem categoria

    Charles de Gaulle dizia que a velhice era um naufrágio. Vocês não vão acreditar quem é essa pessoa, que há dois anos estava relativamente bem para a idade. É o ator e diretor de cinema Clint Eastwood, uma lenda viva sobrevivente de Hollywood. 

    Se ele olhar para trás pode dizer que viveu a vida e disse a que veio. Encantou plateias de todo mundo com seu jeito de durão. 

    Alguns de seus até podem ter sido medíocres ou equivocados. Mas sua presença compensava. A imagem me foi enviada pelo jornalista gaúcho Diego Casagrande, que hoje vive na Flórida.

    Os mais famosos filmes dele estão listados aqui.

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