• A natureza parece quase incapaz de produzir doenças que não sejam curtas. Mas a medicina encarrega-se da arte de prolongá-las.

    • Marcel Proust •

  • Uma história de matraca (*)

    Publicado por: • 2 mar • Publicado em: A Vida como ela foi

    O episódio de hoje é por conta do jornalista Antônio Goulart, amigo e companheiro de redação por longo tempo.

    “Acabo de ler, na revista Piauí de fevereiro, um extenso perfil do bilionário Jeff Bezos (56 anos), dono da gigante Amazon, com 600 mil funcionários. A certa altura, ele conta que, quando idealizou a empresa, sua ideia era fazer uma “loja de tudo”. Foi aí que me lembrei de uma história que meu pai contava, quando eu era guri. Um empresário chegou numa cidadezinha do interior gaúcho, lá pelos anos 1930, com um projeto original: iria montar uma casa comercial onde o freguês encontraria de tudo, mas de tudo mesmo, desde um botão até uma máquina de costura (Singer, de pedal). Um estabelecimento diferente dos armazéns e magazines da época.

    Após semanas de trabalho, o homem passou a fazer propaganda da casa, pintando um grande cartaz e espalhando folhetos pelas ruas, onde anunciava a novidade: garantia que ali não faltaria nada. A curiosidade tomou conta dos moradores. No dia da inauguração, havia muita gente na frente da loja, e o primeiro da fila era o sacristão da igreja. E o que foi que ele queria comprar? Como era véspera da Semana Santa, pediu uma simples matraca. O dono da loja, envergonhado, pediu desculpas e confessou que não tinha no momento.

    À noite, cansado do dia movimentado, falou para a mulher, em tom de profunda decepção:

    – Como é que ia prever que alguém fosse procurar algo como uma matraca?

    Eu também deixo uma pergunta: Será que a Amazon tem matraca à venda?’

    (*) Matraca é um instrumento musical de madeira com plaqueta ou argola que resulta em ruído quando sacudida.

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  • Dançante

    Publicado por: • 2 mar • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O que é o estudo. Estudantes da USP criaram um robô sambista com muito – argh! – samba no pé. Pena que não venderam peixe para alguma escola de samba. Confirma o sambista cibernético no https://jornal.usp.br/universidade/robo-sambista-demonstra-suas-habilidades-jornal-da-usp/

    A BOATE QUE DANÇAVA

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    A imagem mostra o antigo abrigo dos bondes de Porto Alegre no Centro Histórico. É uma das poucas construções históricas que se mantém. Tirando os bondes, as bancas vendem as mesmas coisas que vendiam nos anos 1960 como eu me lembro. Pastel, caldo de cana, batidas de frutas (vitaminas) e salada de frutas, às vezes apenas salada de banana. Fica na José Montaury, 40; atrás, a Praça XV.

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    Na parte superior, que hoje abriga a 1a Cia do 9º BPM da Brigada Militar, havia uma boate chamada Babalu. Hoje chamaríamos de danceteria, com a diferença que se dançava de rosto colado. A estudantada sem dinheiro tentava a sorte lá. Fui lá poucas vezes, mas a Babalu nunca sai da minha cabeça, e por um simples mas sólido motivo.

    O piso era de tábuas de madeira comuns, nenhuma lixa ou verniz passou perto delas. A sensação era de quem dançava era a boate, porque, com o tempo, os pregos cansaram e cederam e levantavam nas pontas e afundavam no meio.

    O ESQUECIDO

    O Capitão se queixa que fatos positivos do governo não têm muito destaque. Tem razão em boa parte. Superávit primário (contas do governo, incluindo Previdência) em janeiro e redução da dívida interna de fato mereciam mais destaque. Em alguns casos, saíram notas como se envergonhados os redatores estivessem.

    O CORONA?

    Dei um tempo. Já enchi dele. Acordem-me quando criarem uma vacina ou ele se transforme em um assassino de verdade, um serial killer. Ou cansar.

    PENSAMENTO DO DIAS

    O ruim das crises mundiais é que os bancos fecham os empréstimos.

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  • O Brasil que funciona

    Publicado por: • 2 mar • Publicado em: O Brasil que funciona

    EXPODIRETO 2020

    O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE – irá disponibilizar R$ 200 milhões para financiamentos durante a 21ª Expodireto, conforme informou o vice-presidente do Banco, Luiz Corrêa Noronha. “Sentimos que o momento está propício para a retomada da economia e para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Em 2019, havíamos protocolados R$ 135 milhões em negócios e, para este ano, acreditamos que o montante chegará aos R$ 200 milhões”, aposta Noronha.

    Uma prova desta retomada são os três primeiros contratos que serão assinados já no primeiro dia da Expodireto, com a presença do governador do Estado, Eduardo Leite, e que somam R$ 87 milhões. “Tradicionalmente o BRDE tem como carro-chefe as linhas de inovação no agronegócio, armazenagem e irrigação. Também existem inúmeros projetos voltados para o meio rural como na agricultura familiar e grandes cooperativas de produção. Mas dois destes protocolos de intenções que o governador irá assinar são projetos voltados à geração e distribuição de energia e telecomunicações”, ressaltou Noronha.

    IARGS convida: 26 de março de 2020 às 9h – Ciclo de palestras sobre a Nova Previdência – Auditório do IARGS.

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  • Nos vícios, o diabo encontra seus amados.

    • Agatha Christie •