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5 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em 6 a 1  

Belo trabalho o feito pela inteligência da Brigada Militar, que  soube antecipadamente que haveria assaltos a bancos na região de Ibiraiaras. O desfecho todos conhecem, um refém assassinado pelos bandidos, infelizmente. E seis assaltantes mortos pelos policiais.

Foto: Gate/RS

Passividade bancária

O secretário de Segurança Cezar Schirmer sempre se queixou da passividade dos bancos em adotar medidas preventivas, como cortina de fumaça na hora do assalto. O custo é R$ 9 mil, mas as instituições não querem. Resulta que os assaltos se multiplicam porque é moleza para os fora da lei. E o seguro paga – mas não paga reféns mortos.

Pausa que refresca

Mas não é comercial da Coca-Cola. Chega o fim do ano e com ele as entidades empresariais promovem os almoços de confraternização com os jornalistas que cobrem o setor. Ontem foi a vez da Fiergs, hoje é a Fecomércio e amanhã é a vez da Farsul. Tempo de rever colegas que não raro se avista apenas uma vez por ano, que é o caso.

A felicidade é como a pluma (*)

Fim de ano é sinônimo de festas, dizem. Também é sinônimo de estresse, principalmente para os ordenadores de despesas, os que pagam toda a conta do Natal. Um dia alguém vai construir um monumento em Homenagem ao Pagador Desconhecido, assim como existe o Monumento ao Soldado desconhecido.

(*) Tom Jobim

Que o vento vai levando pelo ar

Psicólogos e psiquiatras sabem disso melhor que nós, que final de ano é um convite à depressão de boa parte da população, em especial aos que já têm episódios depressivos. E é pior à medida que a gente vai ficando velho. E também há os que simplesmente acham um saco forçar a barra impingindo o clima de Natal para quem não acredita nele.

Voa tão leve

Então, não é mais Natal. Tem alguma coisa a ver com a velocidade com que as coisas estão acontecendo, tecnológicas ou não, mas o feitiço do Natal. Executaram tanto a música Então é Natal que encheu. Faz lembrar aquele jogador de futebol gaúcho que comeu 40 quindins em loja do Aeroporto de Recife. Acabou na emergência do hospital.

Mas tem a vida breve

O encantamento das bolas coloridas e luzes no pinheiro fez parte da minha e da sua infância, principalmente para quem tem mais de 60 anos. Como me encantavam as histórias contadas junto ao presépio, os pacotes com presentes, a Missa do Galo rezada à meia-noite.

Precisa eu haja vento sem parar

Dá para dizer que, mesmo não acreditando mais em Papai Noel, o que valia até os 7/8 anos (na época. Hoje as crianças já nascem sem acreditar nele), a magia do dia 24 de dezembro, especialmente, nos acompanhava até que o doce pássaro da juventude secou como o pinheiro de Natal em janeiro. Foi bom enquanto durou.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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